O Grande Gatsby
O livro não é novo (publicado pela primeira vez em 1925, nos Estados Unidos), e tão pouco desconhecido do público brasileiro. Então qual a justificativa em se ler (ou reler) O Grande Gatsby, de F. Scott Fitzgerald? Bem, pode-se dizer que toda leitura é influenciada pelo contexto histórico em que é feita, e, neste sentido, toda obra é atual. Acrescenta-se ainda que a obra é um clássico, e como tal admite comentários e leituras infindáveis.
Mas não é só. Gatsby é o
ex-combatente americano James Gatz, que se transforma, por meio de negócios
obscuros (venda de bebidas alcoólicas em plena lei seca), no ricaço Jay Gatsby,
dono de uma grande mansão em West Egg, onde dá festas regulares a pessoas que o
desconhecem e alimentam boatos constantes sobre (e contra) ele.
Também é o homem que possui uma
fixação; Daisy, sua antiga namorada, hoje casada com Tom, um ex-jogador de
beisebol. Mas não é a Daisy real. Trata-se de outra que sua imaginação produziu e que
corresponde aos sonhos de Gatsby. Quando finalmente o encontro entre ambos
acontece, percebe-se que ele havia projetado uma figura irreal, perfeita,
imaginária.
Eis a trama da obra, em resumo:
Daisy é casada com Tom, que tem uma amante (Myrtle), que é casada com George
Wilson. Em determinado dia encontram-se Gatsby, Tom e Daisy, e a conversa que
se segue mostra a Daisy real, vacilando entre o sonho de Gatsby e a realidade de
Tom. Daisy volta para a casa no carro de Gatsby, mas determinada a continuar
com Tom. Dirigindo o carro, ela atropela acidentalmente Myrtle, matando-a, e fugindo
em seguida. George Wilson, que reconhecera o carro, persegue-o e,
incentivado por Tom, mata Gatsby (acreditando ser ele o responsável pela morte
da esposa), e suicida-se. Era o retrato de uma sociedade materialista e com
moral frouxa.
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