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O livro de Itamar Vieira Junior é uma daquelas leituras que deixam marcas. Em pleno sertão da Bahia, as irmãs Bibiana e Belonísia tornam-se ligadas por um trágico acidente ao encontrarem uma faca misteriosa em uma velha mala da avó. As marcas físicas do acidente são tão fortes quanto as psicológicas, e o impacto é tão grande a ponto de uma ter que se tornar a voz da outra. A evolução da trama desvenda um Brasil profundo, duro e forte, mas tão comumente desconhecido e silenciado. Passada no início dos anos 1960, a história se desenvolve na Fazenda Água Negra entre trabalhadores descendentes de escravos, mas para quem a abolição "real" ainda não havia chegado. A história das irmãs, valiosa por si só, é acompanhada por ventos de insubordinação social que acrescentam momentos ainda mais dramáticos ao enredo. Com o livro, Itamar Vieira Junior ganhou os prêmios Oceanos e Jabuti de romance literário, e colocou-se como uma grande voz desse Brasil que muitos insistem em desconhecer. h...

Esperar tranquilamente que a ideia genial chegue e "mude tudo" quase nunca é a melhor forma de conseguir criar algo. Também não ajuda muito reclamar que "não é criativo". Quase sempre o processo de criação de qualquer coisa é precedido de muitas tentativas fracassadas. Para criar é preciso estar disposto a testar muitas ideias, recomeçar quantas vezes for preciso e lembrar que a cada ideia que não prospera te levou mais adiante no processo de criação. Não existem fórmulas mágicas, mas alguns passos podem ajudar muito no processo de criação: * escreva, escreva e escreva. Anote ideias, por mais absurdas que sejam. Use o meio que quiser (digital ou físico), mas tenha sempre à mão algo em que você possa gravar todas as ideias que tiver. * desenvolva ao máximo cada ideia, não importa o qual absurda seja. Não bloqueie suas ideias logo no inicio.  * não se incomode se suas primeiras ideias "não mudem o mundo". Na verdade, criar coisas úteis envolve trabalhar com ...